Feb 10

 

May 7

Envelhecer é como reencarnar, afirma escritor Ulisses Tavares

            O escritor, jornalista, dramaturgo, roteirista, professor e ator Ulisses Tavares – que define todas essas profissões como uma só: operário da palavra -, mais conhecido pelos seus livros infanto-juvenis (metade de seus 126 títulos publicados), se dedica agora, aos 67 anos, a seu novo projeto: um livro de/para idosos.

            Como surgiu o Engate uma 3ª e vá em frente?

            De meus constantes encontros, aqui e lá fora, com os leitores adolescentes. É impressionante como velhos e jovens são iguais! Exemplos: jovens não usam camisinha porque nasceram pós-aids. Velhos não usam porque viveram pré-aids. Jovens se atiram em busca do prazer a qualquer custo. Velhos também, para tirar o atraso. Jovens são vítimas do mundo virtual porque acham que sabem tudo. Velhos porque não sabem nada. Jovens se endividam porque contam com vovôs e vovós para pagar a conta. Velhos se endividam para pagar a conta dos netos. E por aí vai. Ambos, jovens e velhos, se ferram igualmente no século 21.

            Em suas palestras, o senhor define o envelhecer como uma espécie de reencarnação.

            Não me preocupo muito com a vida após a morte. Mas com a morte em vida. De repente, você acorda velho e pronto. A alma é a mesma mas o corpo e tudo que o cerca é outro. O tesão, a dúvida, a dívida, está tudo igual só que tudo mudou. Dá medo sim.

            E tem como superar esse medo?

            Como budista, acho que a única saída é pensar na alternativa que resta. Pensar na morte. Isso ajuda muito a acalmar a mente, primeiro, e em seguida, realisticamente, tomar decisões de mudanças. Jovens não pensam na morte porque se acham imortais e por isso morrem bem antes do tempo biológico, por susto, bala ou vício. Mas tem muito velho que desperdiça seu dia por absoluta falta de coragem e alienação. Ou, mais frequente, vive em um passado que não volta mais. E fica rabugento e solitário. O jovem foge para dentro do celular. O velho para dentro de sua cachola parada no tempo. Burrice pouca é bobagem.

            O que falta para os velhos se integrarem ao mundo de hoje?

            Viverem o hoje, o agora, abdicar das velhas idéias e ideais. A era que vivemos quando jovens já era. O mundo atual não está preparado para a explosão do número de idosos. Só que os idosos, em sua maioria, não percebem sua força mesmo que numérica e se conformam em serem invisíveis, coitadinhos, fim de feira. Se esquecem que a xepa da feira pode render uma sopa bem saborosa e criativa. O corpo, sendo sólido, se fragiliza. O conhecimento, sendo imaterial, se fortalece. Até proponho uma campanha com o slogan: Velhos unidos jamais serão vencidos!

           Por que o senhor classifica seu livro de utilidade pública?

            Utilidade pública é toda informação que é importante para todos os públicos. Por isso, acho que, afora os velhinhos, quem deve ler o livro são os netinhos e netinhas. Para um choque de realidade. Tipo: seu avô e avó trepa e gosta de sexo. Ou: não transforme o lar de seus avós em depósito do que não cabe em sua casa. E, finalmente, a mensagem sobre um flagelo da sociedade brasileira: não faça filhos para seus avós criarem. Eles já pagaram os pecados criando a tranqueira de seus pais que originaram a tranqueira que é voce, jovenzinho ou jovencita sem noção.

            Como foi sua juventude?

            Bem diferente da de hoje, claro. Drogas eram para clarear a mente, não para entorpecer. Fui hippie sem butique.Ser era a meta, não ter. Sexo livre sem selfie. E o principal: aprendemos rapidinhos que mudar o mundo começa em mudar a si mesmo. Ainda dá tempo de fazermos isso de novo, espero.

Serviço:

Assessoria de imprensa/contato e contratos para palestras:
Nathália Toninatto
Assistente Executiva Escritor ULISSES TAVARES
(11) 99401-9528
poetaulisses@terra.com.br
Loja virtual: www.poetaulissestavares.com.br

Editora UTI/156 páginas/Ilustrações de Paulo Caruso

 

Nov 7

Filipeta

Apr 30

convite 2

Apr 16

Sobre Eros e Vampiros

O organizador desta orgia vampiresca começou a cultivar morcegos em sua antologia O Livro Vermelho dos Vampiros, reunião de 13 autores com a missão de injetar sangue novo no mito do morto-vivo. Vamp_Eros é a segunda “dentição”, em que 12 criadores de ponta continuam a inovar o gênero. Agora é o aguilhão erótico o que incita vampiros e humanos nesta ciranda: a sedução do sanguessuga sobre os mortais, e a paixão da presa por seu predador. A pulsão simultânea de Eros e Tânatos move o feroz vampiro psíquico detectado por Deborah K. Goldemberg, e o súcubo do século 13, conjurado por Paulo Fodra. Essa fome sinistra alucina o refinado gourmand de Marcelo Carneiro da Cunha, a vampira new yorker de Fabíola Moura, o mordaz sanguessuga de Ulisses Tavares.
A mesma sede insaciável consome a horda vampírica que invade São Paulo, na visão apocalíptica de Laura Elias, ou a mulher solitária que invoca o sanguessuga em “Venha me beijar”, de Sérgio Fantini. O frenesi prossegue na rave de neovampiros, sob o olhar cético de Dóris Fleury, e no delírio sensual de “Meu corpo é a sua casa”, de Adrienne Myrtes. E antigos mistérios serão revelados nessa incursão às trevas, como o espectro descoberto por Donny Correia num subterrâneo londrino, e o nosferatu em ação no set de cinema, enquadrado por Sandra Ginez. Para rematar o banquete antropofágico, um vampiro sincrético: “Kupleng”, de Luiz Roberto Guedes, uma caçada aos nazivampiros refugiados no Brasil. Quem abre esse livro, penetra num festim de carne e sangue. Atreva-se.

Luiz Bras

Mais informações:
Imprensa:
 Nathália Lippi

(11) 3865-3936
poetaulisses@terra.com.br

Aug 2

Feb 7

Jul 8
Lançamento!
icon1 admin | icon2 Lançamentos, Livros | icon4 07 8th, 2010| icon3No Comments »

A Maravilhosa Sabedoria das Coisas

Neste livro, Ulisses Tavares retoma a arte de criar apólogos, com 12 histórias exclusivas. E o faz a sua maneira, com uma pitada de humor e de fantástico, sem perder a alma de um apólogo clássico, que é sua capacidade de falar com leveza das coisas profundas do coração humano.

O conhecimento é a base para tudo o que se deseja fazer, empreender ou conquistar. Sempre que temos de realizar qualquer tarefa, seja grande ou pequena, precisamos usar o que sabemos para não errar. Assim é na vida pessoal, na família, na escola e, em tantas outras situações que vivemos no dia-a-dia.

Aprendemos com os nossos pais, com os professores, avós, amigos, tios, tias… É tanta gente, que o saber a cada dia cresce mais e dá espaço a ações mais completas e bem sucedidas. E podemos compreender o sentido das coisas por outros meios, além dos corriqueiros. Podemos fugir a regra e driblar o impossível. Usar a imaginação e o coração para sentir o que a visão nos mostra e nos convida a estudar. Assim somos quando crianças, adolescentes e adultos.

A vida é mágica e nos oferece muitos artifícios para completar a nossa biblioteca interna de informações. Assim é descrito no livro: “A Maravilhosa Sabedoria das Coisas“, com fábulas de Ulisses Tavares e ilustrações de Tati Móes, pela Cortez Editora.  Uma obra encantadora que nos faz repensar de como vemos as coisas ao nosso redor.

Sinopse: Não há, ontem como hoje, quem não goste de contos de fadas desde pequeno, e continue gostando depois de grande. São histórias curtas, recheadas de fantasias e contém uma lição de moral, uma dica preciosa que nos ajuda a entender e refletir sobre nosso tempo, nosso mundo e nossa vida. E os apólogos também são assim, um jeito de passar sabedoria, compartilhar sentimentos, beleza, ética e emoção, sem virar um chato manual de auto-ajuda. Como forma narrativa, gênero de literatura, modo de contar estórias, o apólogo faz parte de uma família literária que existe há séculos, do Oriente ao Ocidente. O mais conhecido membro dessa família é a parábola – muito presente na Bíblia- com personagens humanos. Já a fábula – consagrada por La Fontaine com o clássico A Cigarra e a Formiga – se utiliza de animais falando entre si. Ou de seres fantásticos, como Ulisses Tavares fez em um de seus livros de sucesso, o Fábulas do Futuro. E finalmente o apólogo – irmão menos famoso da parábola e da fábula – apresenta apenas objetos inanimados, ou entidades abstratas, nem bichos nem gentes, conversando e filosofando. Por ser presente na literatura universal supostamente há mais de 1200 anos, os apólogos conheceram períodos de glória, decadência e esquecimento.

Ficha técnica:
Autor: Ulisses Tavares
Ilustradora: Tati Móes
Editora: Cortez Editora;
Nº de páginas: 48
Preço de referência: R$ 25,00

Assessoria de Imprensa: MGA Comunicações
Jornalistas: Marilu G. do Amaral (mtb 14.830) Carina Gonçalves (mtb 48.326)
Fone: (11) 2991-2934
e-mail: imprensa@cortezeditora.com.br
Cortez Editora
Fone: (11) 3611-9616
E-mail: cortez@cortezeditora.com.br

May 31

A MARAVILHOSA SABEDORIA DAS COISAS
Editora Cortez

Não há, ontem como hoje, quem não goste de apólogos desde pequeno e continue gostando depois de grande. São histórias recheadas de fantasias e um jeito de passar sabedoria, compartilhar sentimentos, beleza, ética e emoção.
Nos apólogos, os personagens são objetos inanimados ou entidades abstratas, nem bichos nem gente, conversando, discutindo e que nos ajudam a entender e refletir sobre o nosso tempo, nosso mundo e nossa vida.
Neste livro, Ulisses Tavares retoma a arte de criar apólogos, com 12 histórias exclusivas.
E o faz a sua maneira, com uma pitada de humor e de fantástico, sem perder a alma de um apólogo clássico, que é sua capacidade de falar com leveza das coisas profundas do coração humano.

Nov 26

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