Djokovic faz história ao chegar à semifinal do Shanghai Masters 2025
Quando Novak Djokovic, tenista sérvio venceu o belga Zizou Bergs por 6-3, 6-4, ele se tornou o mais velho semifinalista da história dos Masters 1000, com 38 anos e quatro meses. A partida ocorreu em Xangai, na quadra principal do Rolex Shanghai Masters 2025China, na quinta‑feira, 9 de outubro. ATP registrou que o sérvio preservou quatro de cinco break points e manteve a marca de 27 vitórias consecutivas na temporada.
Antecedentes e contexto histórico
Antes de chegar à semifinal, Djokovic já havia escrito seu nome nas páginas do torneio. São dez aparições nas semifinais do Shanghai Masters e 80 semifinais em Masters 1000 – recorde absoluto. O sergiano já conquistou quatro títulos da cidade, o último em 2020. No ranking da PIF ATP, ele ocupa a quarta posição, atrás apenas de Carlos Alcaraz (que desistiu do evento), Jannik Sinner e Alexander Zverev, que foram eliminados nas primeiras rodadas.
Detalhes da vitória sobre Zizou Bergs
A partida começou com Djokovic servindo para o jogo já no segundo set, após abrir 5-4. Bergs respondeu com um retorno de alto nível, empatando 5-5, mas o sérvio recuou o break com um voleio cruzado que, segundo analistas, foi um dos pontos mais bonitos do torneio. Depois, deu um serviço de ace e fechou em 6-3, 6-4. "Obrigado pelo apoio de todos. Prefiro focar na recuperação e no que preciso fazer", comentou Djokovic ao final do duelo.
- Score final: 6-3, 6-4 (ATP) / 6-3, 7-5 (China Daily);
- Idade: 38 anos e 4 meses – recorde de idade em semifinais de Masters 1000;
- Break points defendidos: 4 de 5;
- Vitórias consecutivas na temporada: 27.

Repercussões e reações dos rivais
O caminho de Djokovic até aqui não foi fácil. Na rodada anterior, ele venceu o espanhol Jaume Munar (6-3, 5-7, 6-2) sob sol escaldante, com dores na perna esquerda que o deixaram visivelmente cansado. O próprio Munar admitiu que "ver Djokovic lutar contra o calor e ainda assim se impor é inspirador". Já o belga Bergs, que ainda não tinha vencido um confronto contra o sérvio, reconheceu a superioridade do adversário: "Ele tem experiência que eu ainda estou construindo. Foi um jogo duro, mas aprendi muito".
O que vem a seguir: Vacherot e a batalha nas semifinais
Do outro lado da chave, o monacense Valentin Vacherot surpreendeu ao eliminar o 10.º seed dinamarquês Holger Rune por 2-6, 7-6(4), 6-4. "Não vim como qualificado, vim como alternativo. Ainda não acreditava que jogaria as fases finais", declarou Vacherot, que agora busca seu primeiro título de ATP enfrentando o experiente Djokovic. A semifinal será disputada na sexta‑feira, 10 de outubro, e promete ser um duelo de estilos: a consistência de Djokovic contra a ousadia de Vacherot.

Impacto na carreira de Djokovic e no circuito
Se Djokovic avançar à final, ele estará a três vitórias do tão esperado título em pista dura – seu primeiro desde o ATP Finals de 2023. Além disso, o feito reforça a tese de que o "três‑picos" (Hard, Clay, Grass) ainda está ao alcance do tenista, mesmo na fase final da carreira. Para o circuito ATP, a presença de um atleta de 38 anos no topo gera debates sobre longevidade e gerenciamento de carga, especialmente em torneios que ocorrem no verão asiático, onde as temperaturas ultrapassam 35 °C.
Perguntas Frequentes
Como a vitória de Djokovic afeta sua classificação no ranking ATP?
Ao chegar à semifinal, Djokovic ganha 360 pontos, o que o mantém firme na quarta posição do ranking PIF ATP. Se avançar à final, pode subir para o terceiro lugar, dependendo dos resultados de Alcaraz e Sinner.
Quem são os principais concorrentes de Djokovic no restante do torneio?
Até o momento, o maior desafio parece ser o monacense Valentin Vacherot, que vem de uma surpreendente vitória sobre Holger Rune. A partida promete ser disputada em alto nível, já que Vacherot tem mostrado grande variedade de golpes.
Quais foram as condições físicas que afetaram Djokovic nas últimas partidas?
O sérvio lidou com calor extremo (acima de 35 °C) e relatou um incômodo na perna esquerda já na rodada contra Jaume Munar. A recuperação entre os jogos tem sido focada em fisioterapia e hidratação intensiva.
Qual a importância histórica da semifinal para o tênis masculino?
Djokovic torna‑se o jogador mais velho a alcançar uma semifinal de Masters 1000, superando o recorde anterior de 37 anos. O feito reforça a ideia de que a longevidade no tênis de elite é cada vez mais viável com avanços em preparação física.
O que os analistas preveem para a final do Shanghai Masters?
Especialistas apontam que, se Djokovic chegar à final, terá vantagem de experiência contra qualquer adversário. Contudo, Vacherot tem mostrado resiliência e pode surpreender se conseguir manter o nível de jogo apresentado contra Rune.
13 Comentários
Anderson Rocha
outubro 11, 2025 at 22:13
O feito de Djokovic é, sem dúvida, um marco histórico que ultrapassa a simples narrativa dos números. Aos 38 anos, ele demonstra que a disciplina física pode contrabalançar o desgaste natural do tempo. A vitória sobre Bergs mostra ainda mais a capacidade de adaptação em diferentes superfícies. A torcida tem motivos para celebrar, mesmo que a expectativa esteja alta para a final.
Gustavo Manzalli
outubro 11, 2025 at 22:21
Veja bem, o que acontece aqui não é mera coincidência; trata‑se de um “bailado” tático onde cada ponto conta como ouro puro. Djokovic não só entrou em quadra como quem abre um baú de tesouros, mas também trouxe à tona um arsenal de golpes que faz o balde de tinta parecer aguado. Sua presença nas semifinais é um convite ao impossível para os demais concorrentes.
Vania Rodrigues
outubro 11, 2025 at 22:33
É lamentável que alguns ainda duvidem da força da nação serba quando ela entrega performances desse calibre. A história não deixa de ser escrita por quem tem coragem de desafiar o tempo, e Djokovic provou que a experiência supera a mera juventude. Seu domínio em Xangai serve de inspiração para nossa própria pátria, que também luta por reconhecimento. 😊
Paulo Viveiros Costa
outubro 11, 2025 at 22:43
o cara ta quase que vencendo a idade, kkk. ele joga como se n fosse nada, mas faz de tudo pra parecer q não tá se estressando. devias olhar pra ele, aprenda a não ficar pedindo mto descanso. #vamoquevamo
Janaína Galvão
outubro 11, 2025 at 22:53
É óbvio que o sucesso de Djokovic tem conexões ocultas…; há algo de estranho nos bastidores, uma conspiração que controla os pontos de ranking…; os patrocinadores realmente manipulam os resultados?!; tudo indica que há forças invisíveis operando no circuito, e isso não pode ser ignorado!;;
Pedro Grossi
outubro 11, 2025 at 23:03
Como treinador que acompanha de perto a preparação de atletas, vejo que a chave para o desempenho de Djokovic está na sua rotina de recuperação: fisioterapia intensiva, hidratação rigorosa e controle de carga de treino. Ele também demonstra uma mentalidade exemplar, sem deixar que a pressão afete sua concentração. Isso tudo contribui para seu sucesso em Xangai, e serve de exemplo para os jovens talentos.
sathira silva
outubro 11, 2025 at 23:13
É de partir o coração ver como a jornada de Djokovic se desenrola como um épico cinematográfico, onde cada set é um ato de coragem, cada ponto disputado ressoa como um trovão nas arquibancadas. Seu espírito indomável traz à tona a dramaticidade que tanto celebramos nos grandes momentos esportivos. A semifinal será, sem dúvidas, um clímax arrebatador que ficará gravado na memória dos fãs.
yara qhtani
outubro 11, 2025 at 23:23
Do ponto de vista técnico, a performance de Djokovic evidencia um excelente índice de primeira bola de serviço (IFB) e uma taxa de acerto de return (TAR) acima da média em condições climáticas adversas. O uso de jogadas de baseline combinadas com transições à rede cria um perfil de jogo híbrido que desafia a análise tradicional de tática. Tais métricas corroboram a sua longevidade no topo do ranking.
Luciano Silveira
outubro 11, 2025 at 23:33
Parabéns ao Pedro pela análise detalhada!
É incrível como o suporte técnico pode fazer diferença! 😊
Carolinne Reis
outubro 11, 2025 at 23:43
Claro, porque tudo que não seja um jogador brasileiro é automaticamente inferior, né?; A lógica de que um sérvio de 38 anos tem mais valor que nossos jovens talentos é um absurdo, mas quem se importa com fatos quando se tem nacionalismo?; Só falta agora dizer que o próximo título será só nosso.;;
Workshop Factor
outubro 11, 2025 at 23:53
Ao analisarmos a trajetória de Novak Djokovic até a semifinal do Shanghai Masters de 2025, devemos levar em consideração não apenas os números frios de pontuação, mas também o contexto mais amplo que envolve a evolução do tênis profissional nas últimas décadas; primeiramente, a longevidade de atletas de alto nível tem se tornado cada vez mais factível graças aos avanços em ciência do esporte, nutrição e tecnologia de monitoramento fisiológico, o que permite que jogadores como Djokovic mantenham um nível de performance superior ao de seus pares mais jovens; em segundo lugar, a estratégia de gerenciamento de carga de competição tem sido essencial para evitar lesões crônicas, como demonstrado pela forma como o sérvio equilibrou sua agenda, priorizando eventos de alto valor de pontos e minimizando a exposição a superfícies que poderiam sobrecarregar sua perna esquerda lesionada; além disso, a força mental do atleta, desenvolvida ao longo de mais de duas décadas no circuito, funciona como um amortecedor contra a pressão psicológica de situações de alta tensão, como evidenciado nas quatro quebras de serviço defendidas contra Bergs; o fato de manter 27 vitórias consecutivas nesta temporada indica não apenas consistência, mas também uma adaptação tática refinada que varia de acordo com o adversário, alternando entre um jogo de base profundo e ataques à rede súbitos; por outro lado, a semântica das narrativas midiáticas que cercam essa façanha costuma ser sensacionalista, atribuindo ao feito um caráter quase mítico, o que, embora atraente, pode ofuscar a análise crítica necessária para compreender as nuances de um atleta que já atravessou fronteiras geográficas e fisiológicas; em síntese, o recorde de ser o semifinalista mais velho nos Masters 1000 deve ser visto como um ponto de inflexão que desafia estimativas tradicionais de pico de performance, enquanto simultaneamente reforça a importância de abordagens multidisciplinares no treinamento de elite, integrando aspectos fisiológicos, psicológicos e táticos em um mesmo framework de preparação.
Camila Medeiros
outubro 12, 2025 at 00:03
A presença de Djokovic realmente evidencia a importância da experiência no circuito, e serve como exemplo para futuros profissionais que desejam prolongar suas carreiras. A adaptação ao clima quente de Xangai também demonstra a necessidade de preparação física adequada. É um caso que reforça a integração entre técnico e atleta.
Marcus Rodriguez
outubro 12, 2025 at 00:13
Só mais do que o esperado.